A partir de 2020 o mundo tomou um novo rumo em direção ao desconhecido, tendo em vista o enfrentamento a pandemia do Coronavírus. Temos em foco as consequências de agora e depois por conta da crise mundial desse vírus. Uma nova ordem está porvir, mas não longe do que podemos sentir, ouvir e conhecer pela própria natureza do ser humano, que sempre encontrou uma solução para os seus problemas. Tudo gira em torno de nós, até percebermos que o mais importante vem de dentro do nosso “ser” de forma consciente ou não, conforme os pensamentos que cultivamos. Somos polidos à medida que enfrentamos as dificuldades, sofrimentos ou revezes desencadeados por condutas ou circunstâncias involuntárias, mas, sempre atraídas pelo meio em que vivemos. Um novo desafio se aproxima e novos continuarão a chegar de acordo com as nossas ações e atitudes, sejam elas boas ou más, porém serão determinantes para sair do perigo que ora vivenciamos.
Neste contexto, aliado às causas conscientes ou involuntárias, amos a encarar a realidade, mesmo diante do mundo virtual que nos cerca, com os avanços tecnológicos e cibernéticos é preciso enfrentar o pior inimigo, por sinal invisível, que implacavelmente atinge a todos de supino, indistintamente de classe social, credo ou religião. Em face ao momento de pânico, ou ao menos de receio, estamos expostos e vulneráveis ao desconhecido, por isso, precisamos manter a calma, desacelerar o ritmo de consumo e aprender uma nova lição. Sabidamente, o mundo já ou inúmeras adversidades causadas por outras epidemias, pandemias, guerras e tsunamis, inclusive profecias sobre novos tempos.
No entanto, apesar das lições e aprendizados ainda não encontramos a fórmula perfeita para vivermos em harmonia com a natureza e alcançarmos o tão sonhado e necessário equilíbrio existencial. Todavia, a realidade vivenciada nos permite criar uma nova perspectiva, compreender a importância das pequenas coisas, gestos e detalhes por vezes insignificantes, que nos revelam a grandeza das causas mais nobres. Tudo caminha lentamente, parece que o tempo parou, sentimos a nossa fragilidade, o medo tomou conta das pessoas e a coragem se abalou, a poluição diminuiu e as matas mais verdejantes, o ruído deu lugar ao silêncio, o céu parece ser mais azul, as estrelas brilham fulgurantes, as águas dos rios e riachos murmuram suavemente, o cantar dos pássaros são ouvidos, enfim, quantos questionamentos e hipóteses imagináveis… Contudo, chegou a hora de meditarmos para reconhecer o que está acontecendo. A normalidade deverá retomar o seu caminho, um novo rumo seguramente nos guiará, com um outro significado, e quiçá… a cura seja iminente! Estejamos preparados, pois certamente depois dessa crise tempos melhores virão. Cuidem-se agora para o dia de amanhã!
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