MP requisita inquérito sobre vídeo de policiais

Procedimento foi da 5ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua perante a Vara de Direito Militar da Comarca da Capital

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O vídeo de dois policiais de Guabiruba em uma ação no bairro São Pedro no sábado, 1° de agosto, vai resultar em um inquérito policial. O Ministério Público de Santa Catarina instaurou procedimento e requisitou inquérito policial militar para que a situação fosse investigada e esclarecida.

O Guabiruba Zeitung confirmou a informação com o Ministério Público de Santa Catarina, o qual respondeu por meio da sua Coordenadoria em Comunicação, que: “De momento temos a informar que o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto, da 5ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua perante a Vara de Direito Militar da Comarca da Capital, instaurou procedimento e requisitou inquérito policial militar para apuração dos fatos”.

O vídeo tem tido grande repercussão nas redes sociais e nos sites dos veículos de comunicação. Na manhã desta terça-feira, 4, está na capa do site NSC Total, maior veículo de comunicação do estado de Santa Catarina.

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Comando da PM em Brusque vai ouvir policiais nesta terça-feira 

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de Brusque, tenente coronel Otavio Manoel Ferreira Filho, afirma que irá ouvir os três policiais envolvidos na ação na manhã desta terça-feira (4).

Conforme o tenente coronel, no final do dia de ontem, revendo as imagens e as analisando, ficou claro de que deveria ser aberto um inquérito policial militar. “Será devidamente apurado e se for constatado e comprovado o abuso dos policiais eles irão responder pelos seus atos sem sombra de dúvidas”, garantiu.

O comandante volta a frisar a origem do evento e a irregularidade do mesmo. “Se aquela festa não tivesse ocorrido, se não tivesse havido a perturbação do sossego alheio, se a vizinhança não tivesse sido incomodada por aquela festa, se não tivesse tido drogas naquele local nada disso teria acontecido. Um evento duplamente proibido com decreto estadual e municipal, havendo aglomeração de pessoas, que está proibido, consumo de drogas, que é proibido por lei, enfim, todo um contexto que não deveria ter ocorrido. A sociedade está focando no erro do policial e esquecendo o erro de um evento que não deveria estar ocorrendo”, afirmou tenente coronel Otavio na manhã desta terça-feira, 4.

Ele também destacou que não deve ser “crucificado” quem estava ali trabalhando, mas que deveria estar sendo reprovada os vários delitos ali presentes. “Aparentemente, ito, que há um excesso de energia utilizada pelo policial e que será devidamente apurado e vão responder pelos erros que porventura praticaram, até poque a lei vale igualmente para todos”.

 

 

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