“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. A frase do escritor Monteiro Lobato foi frisada pelo diretor da Escola Municipal Paulo Schmidt, Willian Soares, durante a Semana de Literatura Infantil, realizada pelo educandário da Pomerânia durante 19 e 23 de abril. O tema escolhido foi o Sítio do Picapau Amarelo.
A programação envolveu personagens do livro de Monteiro Lobato, biografia do autor, varal literário com livros e o labirinto literário contando a história do rabanete, além de um Café com a Tia Anastácia com o tradicional bolo de fubá, e uma oficina de pintura com as crianças fantasiadas com personagens que representam o universo literário.
Segundo o diretor da escola, a escolha da personagem Emília do Sítio do Picapau Amarelo foi em função do dia do nascimento do escritor Monteiro Lobato, em 18 de abril. A boneca é a representação de todo o contexto do Sítio do Picapau Amarelo.
Para ele, um detalhe importante percebido foi que muitas crianças não conhecem a Emília. “Como professores, temos que garantir a preservação da literatura infantil de todo conhecimento que possui por trás, como o folclore brasileiro, além do incentivo ao hábito da leitura”, ressalta.
A professora Camila Tais Zimmermann, que representou a Emília durante a programação da escola, comenta que poucas crianças conhecem a personagem, mas que todas conhecem o aplicativo TikTok (aplicativo que permite gravar vídeos, editar dublagens de músicas famosas e disponibilizar o compartilhar nas redes sociais). A professora relata que no primeiro dia os alunos questionaram: “Quem é a Emília? Eu nunca vi no canal do Youtube! Por que você está vestida de espantalho?”.
Camila conta ainda que com o decorrer da programação as crianças entraram no mundo da imaginação e começaram a perguntar sobre os outros personagens, como a Cuca e o Espantalho.
A aluna Eliza Esser, do Pré II, falou que na escola gosta de livros, pinturas e que sua fantasia seria de mulher maravilha. Sua amiga de classe, Luiza Wolf da Silva, completou: “Gosto da Emília e minha fantasia será a branca de neve”.